quinta-feira, 19 de março de 2015

O MMA após Ronda Rousey

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Ronda Rousey - Lutadora do UFC feminino

Na foto ao lado vemos a lutadora norte americana de MMA (Mixed Martial Arts) Ronda Rousey, que possui 11 vitórias em 11 lutas na categoria peso galo do principal evento esportivo de lutas do mundo, o UFC (Ultimate Fight Championship). Ela é considerada por muitos um fenômeno dentro e fora do octógono, devido a grande mudança que tem feito no esporte mais machista do mundo. (UFC, 2015).
Fazendo uma analogia aos eventos do UFC antes da criação da categoria feminina, podemos analisa-los como mais machistas que as antigas arenas de Roma, onde recebiam os gladiadores para lutar. Isso, pelo simples fato de não haver o público feminino como havia nas arenas romanas, entretanto isso é apenas uma analogia. Antes da presença das mulheres como lutadoras no UFC, podemos observar que o cenário onde ocorria os eventos que envolvem MMA, se limitava apenas a presença de homens não apenas como público pagante, mas também como organizadores, juízes e os próprios lutadores. A mulher nesse contexto de biquíni, apenas para informar as trocas de rounds (MOSCOU, 2011). Então a grande pergunta deve ser feita seria: como trazer as mulheres e o público feminino para os eventos de MMA? Para o UFC a resposta começa com um nome: Ronda Rousey.

A luta contra o machismo no UFC

Ronda pode ser considerada uma das protagonistas no que refere a introdução do público feminino no ambiente do MMA. Isso só foi possível a partir do momento que Ronda “bateu de frente” em inúmeras vezes com o machismo dentro de um esporte muito divido entre gêneros. Vale ressaltar que naquela conjuntura havia outras mulheres nos diversos eventos de luta, entretanto, nenhuma delas tinham o que muitas vezes “sobrava” em Ronda: carisma e talento (POR QUE RONDA ROUSEY…, 2015). Diferente de outras lutadoras, Ronda sempre buscava apresentar e construir uma imagem de uma “mulher forte”, rebatendo em várias ocasiões as críticas que eram feitas em direção a ela ou a suas colegas de profissão. Outra grande questão que deve ser abordada, é o fato da lutadora ser muito técnica em seus combates, resultando em elogios vindos dos mais diversos fãs - principalmente os machistas.
Logo, muitas foram as consequências para o UFC antes e pós Ronda. As mais importantes que podemos observar seria o aumento expressivo de mulheres nas arquibancadas - como público pagante - bem com as inúmeras inscrições de lutadoras femininas que tem sido feita, fazendo com que novas categorias de peso fossem criadas (GERBASI, 2015). Em suma, o que ocorreu foi um ganho “duplo”, para a instituição que passou a ter um aumento da procura por Pay-Per-View e da venda de ingressos para o público feminino, além da criação de um espaço antigamente limitado ao público masculino. O machismo nos eventos de MMA ainda existe, mas vem diminuindo desde a abertura desse espaço dividido entre o público masculino e feminino tem sido importante na luta contra a discriminação da mulher de forma direta no esporte (MASSAMI, 2013).

Bibliografia:

UFC. 2015. Disponível em <Bibliografia I> Acesso em 15 Mar. 2015.
Machismo, Ícone dos Ringues… Varela Noticias. 2015. Disponível em <Bibliografia II> Acesso em 15 Mar. 2015.
UFC Divulga Pôster.... 2012. Disponível em <Bibliografia III> Acesso em 15 de Março de 2015.
MOSCOU, Mari. 2011. UFC e MMA com Outros Olhos. Disponível em <Bibliografia IVAcesso em 15 Mar. 2015.
Por Que Ronda Rousey é o Maior Nome do UFC neste Momento?. 2015. Disponível em <Bibliografia VAcesso em 18 Mar. 2015.
GERBASI, Thomas. 2015. Women’s Wrestling Week Celebrates a Sport on the Rise. Disponível em <Bibliografia VI Acesso em 18 Mar. 2015
MASSAMI, Bruno. 2013. As Mulheres Respondem: Ainda Existe Machismo no MMA? Disponível em <Bibliografia VII Acesso em 18 Mar. 2015

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk chupa Ronda

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