segunda-feira, 16 de março de 2015

Mulheres que fizeram história em Minas Gerais

Time Araguari
Clube Atlético de  Araguari


O Time Araguari foi a largada para o futebol feminino do Brasil. O grupo nasceu em 1958 em Ouro Preto e foi o primeiro time de futebol feminino do Brasil. Inicialmente era apenas pra ser um time formado para um jogo beneficiente, mas  devido ao sucesso continuou atuando por em campeonatos mineiros. Apesar de atuar apenas por 10 meses, o  time enfrentou a pressão da Igreja Católica e da lei que não permitiam mulheres em esportes “incompatíveis” com seu físico.

Carolina Maria de Jesus

Carolina Maria de Jesus
Carolina foi uma escritora conhecida internacionalmente. A mineira nasceu na cidade de Sacramento em 1924 e frequentou a escola por apenas dois anos. Enquanto trabalhando como catadora de papel, Carolina também escrevia denuncias sobre a pobreza e o preconceito vivido pelos negros da época Em 1960 publicou um livro chamado de “Quarto de Despejo” que vendeu 100 mil exemplares no Brasil e mais de 1 milhão no exterior.


Helena Greco

Helena Greco
Helena foi uma belo horizontina que atuou na ditadura miliar pela defesa dos direitos humanos. Em 1977, aos 61 nos se envolveu na defesa de presos e torturados políticos. Pelo seu trabalho, recebeu diversos prêmios de direitos humanos no Brasil e no mundo e foi eleita a primeira vereadora de Belo Horizonte em 1982. O antigo viaduto Castelo Branco em Belo Horizonte é hoje chamado de Viaduto Helena Greco.



Alzira Reis

Alzira Reis

Alzira foi a primeira médica de Minas Gerais. Formada 1920, a mineira enfrentou diversos problemas como a autorização do Ministério da Educação e os argumentos da direção da Faculdade que se preocupava em “como uma mulher iria entrar em contato com os cadáveres masculinos nus?”. Ela foi uma defensora de diversos outros direitos da mulher.



Protagonismos e realizações


Não é difícil se encontrar em blogs, reportagens em revistas e livros didáticos, o famoso “homens que fizeram história”. Os homens estão em todos os lugares, na economia, na ciência, nas artes, nas ações glorificadas e até nos nomes de ruas, praças e monumentos. Mas, e as mulheres? 
À elas, principalmente no Brasil,  não faltou protagonismos e realizações, ultrapassando desafios que contribuíram para o avanço dos direitos das mulheres no Brasil. (MULHERES…, 2015). As mulheres brasileiras viveram situações degradantes durante os séculos e travaram uma luta persistente para conseguir se firmarem como cidadãs portadoras de direitos. Muito ainda falta para ser conquistado, mas refletindo sobre os casos das mineiras comentados acima é possível ver que mesmo a constituição brasileiras, as lei, as regras e até o pensamento brasileiro  da época indo ao contrário do necessidade de emponderamento as mulheres, estas já buscavam sua participação na sociedade. O primeiro time de futebol Feminino, mesmo durando 10 meses, enfrentou a Igreja Católica para continuar jogando, já a primeira médica de Minas Gerais venceu o Ministério da Educação e a própria faculdade para conseguir estudar. O ensino ás mulheres só foi estabelecido às mulheres em 1827 e o direito a cursar uma faculdade somente 52 anos depois em 1879. (BUORNICORE,  2015)


Bibliografia:

DOTTA, Rafaella. Mulheres que fizeram história em Minas. Brasil de Fato. 8 de Março de 2015.                                    
BUONICORE, Augusto. As mulheres e os direitos políticos no Brasil. 2015. Portal Vermelho Disponível em: <Bibliografia I> Acesso em 14 Mar. 2015

Um comentário:




  1. Assunto: 16ª Caminhada pelo fim da violência contra à mulher,
    Assunto: Apoio com prestação de serviços



    Prezado Senhor,


    Cumprimento-o cordialmente e solicitamos a Vossa Senhoria, apoio na mobilização de grupos e instituições para que possamos realizar uma Ação Social, para oferecer a comunidade atividades como: Aferição de pressão arterial e glicose, ginástica, alongamentos, aplicação de bandagem elástica, orientações jurídicas e alimentação saudável, dentre outros serviços que possam ser oferecidos a população, durante a 16ª Caminhada Pelo Fim da Violência Contra à Violência, no dia 26 de março/2017, na Praça Milton Campos centro de Betim – MG, das 08:00 às 13:00 horas. Haverá um Festival Gastronômico – Food Truck, evento aberto ao público, O evento será em comemoração ao dia internacional da mulher, que é comemorado no dia 08 de março.

    Justificativa

    Trata-se de um trabalho realizada há 19 anos, em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais, AOB – Betim, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Conselho Estadual da Mulher, Secretaria de Direitos Humanos, te por objetivo combater toda e qualquer forma de violação de direitos humanos, especialmente contra mulheres (jovens e adultas).

    O objetivo dessa campanha é promover a erradicação da violência contra as mulheres por meio de apoio a leis, implantação de Politicas Públicas e ações que atuem nesse sentido, assim como promover a disseminação de informação sobre o tema e inspirar debates que levem a reflexões e construção de políticas para acabar com a violência contra a mulher.

    Lutamos contra toda e qualquer violência contra a mulher, haverá várias atividades nas áreas de saúde da mulher, cultura, lazer, maquiagem, estética, haverá show, musica, dança, apresentações artísticas, oferecendo serviços para a população fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia, A cada ano vem aumentando a adesão ao movimento, que tem como objetivo chamar atenção, diretamente, para a realidade atual dos altos índices de crimes e violações de direitos humanos,tendo com a principal vitima a mulher.

    O objetivo é divulgar de modo simples e verdadeiro, todas as contribuições de vários segmentos da sociedade em relação a esta ação mundial, nas mais diversas formas, de se combater toda e qualquer forma de violação dos direitos da mulher.

    As mulheres com idade de 15 a 69 anos é priorizadas. nessa faixa etária que os casos e crimes de violência doméstica, são mais comuns.

    A violência domestica está entre as principais causas de morte na população feminina, a mudança de hábitos, aliada ao estresse gerado pelo estilo de vida do mundo moderno, contribuem diretamente na incidência dos altos índices de violência domestica, que se tornou um caso de saúde pública Alguns fatores como a dependência financeira. alimentação, a sobrecarga de responsabilidades e o aumento considerável do número de mulheres chefes de família, são fatores de grande relevância.

    Por que esse assunto é importante?
    - a cada 2 minutos 6 mulheres são espancadas
    - a cada 90 minutos 1 mulher é assassinada
    - a cada 5 mulheres 1 sofre algum tipo de violência
    _ a cada 15 segundos uma mulher é vitima de estupro

    Cordialmente,

    ANISIO IZIDORO GLEISSON ROBERTO DE MEDEIROS
    Coordenador e Idealizador do Projeto PRESIDENTE
    Contato: (031) 98973.20.71 – 99744 60 59 anisioizidoro@gmail.com

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